sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ 2012!!!!!!

     ESTAMOS ENCERRANDO MAIS UM ANO DE LUTAS, VITÓRIAS E TAMBÉM , COMO NÃO PODERIA DEIXAR DE SER, DE DERROTAS TAMBÉM. QUE POSSAMOS TIRAR EXPERIÊNCIAS DAS LUTAS QUE NÃO VENCEMOS E NOS FORTIFICAR MAIS E MAIS COM AS VITÓRIAS. AFINAL, SE TIVÉSSEMOS ÊXITO EM TUDO, PENSO QUE A VIDA NÃO TERIA TANTA GRAÇA.
      NA VERDADE, COMO ACREDITO NUM DEUS QUE NOS CRIOU E NOS GUIA (QUANDO DEIXAMOS), PENSO QUE ELE SÓ CONCEDE AQUILO ESTÁ RESERVADO PARA CADA UM DE NÓS. E QUANDO INSISTIMOS MUITO ELE NOS DEIXA QUEBRAR A CARA PARA APRENDERMOS A BUSCAR O QUE É NOSSO.
     QUE 2012 SEJA MELHOR DO QUE 2011 PARA TODOS NÓS. E SE NÃO FOR, QUE TENHAMOS ÂNIMO E SAÚDE PARA PROSSEGUIRMOS.
É ISSO,

ILMA MADRONA

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

DE NOVO NATAL...

     Mais uma vez é Natal. Segundo os cristãos, 25 de dezembro comemora-se o nascimento de quem seguem: Cristo. Não se sabe ao certo a data que Cristo nasceu, mas esta foi escolhida, não sei com que critérios, para comemorar o nascimento dEle, a sua descida à Terra.
     Interessante que nesta ocasião do ano, as pessoas ficam mais sensíveis, mais sentimentais, mais amigas, mais família. E eu me pergunto: por que só nesta época do ano? Por que o amor entre os seres humanos, e vale ressaltar, os seres humanos cristãos, só aparece nesta época? A sensibilidade, a fraternidade começa mais ou menos aos 10 de dezembro e dura até, mais ou menos também, a primeira semana de janeiro do ano seguinte. Há crianças nas ruas o ano todo, pessoas necessitadas, desempregadas... as instituições filantrópicas precisam de doações ano todo, mas insistimos em acreditar que os dez ou vinte reais que doamos em dezembro ajudarão para o ano seguinte inteiro... Quanta hipocrisia!
     A falta de amor que imperou durante onze e alguns dias meses se acaba por mais ou menos uma semana. Mas depois volta tudo outra vez. Tudo volta outra vez. Quando nós cristãos deixaremos de ser hipócritas e faremos o que nos foi incumbido para o ano todo, para todos os momentos de nossas vidas? Quando conseguiremos enxergar que a data do dia 25 de dezembro serviria para chamar nossa atenção quanto ao que fazemos realmente como cristãos e não para encher a pança de comidas e bebidas?
     Que Cristo possa nascer nos corações hipócritas dos que se dizem cristãos! Que Cristo volte logo para tomar conta disto aqui!
     É isso!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Certas coisas não dá para entender

       Vira e mexe o poder público, para desafogar o trânsito das grandes cidades, pede aos motoristas que deixem seus carros nas garagens. Eu me pergunto (e acho que todos que dependem de seus carros): Como, meu Deus? Deixar o carro na garagem e ir trabalhar como? Se os que usam carros para chegarem ao local de trabalho, levarem os filhos para escola, cumprirem com seus compromissos tivessem a certeza de um transporte público descente, optariam sim por deixarem os carros em suas garagens. Afinal de contas economizariam dinheiro. 
     Os ônibus demoram uma eternidade e quando vêm, estão tão lotados que muitas vezes é impossível entrar. São tantos passageiros disputando centímetros, milímetros dentro de um ônibus que não dá para pensar em deixar o carro na garagem e usar transporte público.
     Quem usa o sistema de metrô e trem também passa por maus bocados. Além de disputar espaço, disputa ar puro, o que já é difícil fora deles. São centenas de pessoas respirando gás carbônico, o que faz com que muitos passageiros passem mal dentro desses meios de transporte.
     É muito fácil fazer propaganda dizendo para deixar o automóvel na garagem, entrar no carro, talvez até com motorista particular, enquanto milhões de pessoas ficam a mercê da sorte para conseguirem entrar em um ônibus ou trem.
     Não se oferece transporte público de qualidade, não se constroem ciclovias, e ainda querem que as pessoas deixem seus carros em casa. Haja paciência! E temos que ver e ouvir campanhas nos meios de comunicação de "dias mundiais sem carro"!
     Quando é que irão fazer o básico: transporte público em quantidade e qualidade para que a população, que nem carro usa para trabalhar, possa ter o mínimo de conforto? Se não há transporte público suficiente nem para esses que não usam carro durante a semana para irem ao trabalho, imagina se grande parte dos que usam resolverem deixá-lo na garagem!
     Haja paciência!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

POR QUE TANTA VIOLÊNCIA?

     peleadeninos
     Um amigo pediu para que eu falasse de violência na escola. Demorei muito para comentar. Fiquei mais de um mês analisando, pensando por que colegas de sala, de escola se agridem fisicamente, se agridem com palavras, com xingamentos etc.
     Pensei: pode ser pela ausência dos pais, assim eles chamam atenção dos mesmos de uma maneira ou de outra. Mas não. Por esse motivo não é. Há muitos e muitos pais que trabalham fora, veem pouco seus filhos e nem por isso sua crianças saem por aí esmurrando todo mundo. Pode ser influência dos jogos de video game, dos filmes da Tv, pensei, mas também não, pois na década de 90 já havia video game, não havia classificação para filmes com conteúdo violento e nem por isso saíamos quebrando tudo na escola. Poderia também ser pela falta de estrutura familiar - pais separados, pais e mães solteiros - mas há aqueles que nem pais têm, são criados por um parente e nem por isso respondem a tudo no murro.  
     Eu gostaria muito de saber o porquê deste problema. Gostaria muito de ter a resposta de por que crianças e adolescentes se sentem tão satisfeitos em surrar o colega por nada, por nada mesmo! Crianças e adolescentes que crescem sem valores, sem caráter e que acham que se sairem peitando e trocando pontapés, irão ganhar respeito dos colegas.
     Eu só sei de uma coisa: se os responsáveis, seja pais, avós, parentes ou seja lá quem for não mostrarem os limites para suas crianças e adolescentes, eles não irão parar. Pais e responsáveis que dizem não saberem mais o que fazer com seus filhos, me desculpem, mas precisam rever seus conceitos, suas atitudes e valores e se fazerem uma pergunta: "Será que estou realmente sendo pai, mãe ou responsável?
     É isso.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

ROCK EDUCATIVO COM A BANDA SUJEITO SIMPLES

Aprenda gramática da Língua Portuguesa de um jeito diferente:
cantando com a Banda SUJEITO SIMPLES.


"A Banda SUJEITO SIMPLES apresenta um estilo inédito
o "Rock Educativo"!
São músicas que tem como tema a Língua Portuguesa."



ENTRE NO SITE DA BANDA E OUÇA AS MÚSICAS

Nove entre dez jovens candidatos a uma vaga de emprego não dominam a Língua Portuguesa

     Em reportagem que foi ao ar no Jornal da Record nesta terça dia 19/07/11 entrevistado diz que de dez avaliados nas provas de Português, apenas 1 ou 2, isso mesmo, apenas um ou dois dominam a língua portuguesa, ou seja, fala o português padrão. E o que é falar o português padrão? É o que ensina-se na escola: concordância verbal, concordância nominal, deixar para usar gíria no momento propício, ter um vocabulário diversificado, pelo menos.
     Isso quer dizer que o jovem não pode falar "nóis vai, nóis qué"? Não é isso. É necessário que se saiba usar os diferentes tipos de linguagens. Da mesma maneira que usamos uma roupa diferente para cada ocasião, também utilizamos linguagens diferentes em diferentes situações.
     Muitos jovens, estudantes ou não, acham que falar o português padrão, concordando verbos e nomes soa chato, e podem ser tachados de metidos ou coisa parecida. Mas é necessário, repito, que se saiba as variações do idioma que se fala para usar a mais adequada em cada situação.
     Enquanto apresentamos as variações da Língua Portuguesa grande parte ou a maioria dos alunos acha muito chato e não dão a devida importância ao que se ensina, e quando vão disputar uma vaga no mercado de trabalho, como no caso da área de telemarketing mostrado na reportagem citada acima, veem o quanto perderam ao não levarem a sério as aulas de Língua Portuguesa.
     O apresentador Celso Freitas finaliza o assunto dando uma dica de que para aprender a falar bem, ler ajuda bastante.  " Para quem é atendente, um dos piores erros é derrapar na língua portuguesa." Jornal da Record.
     Ah se esses jovens dessem ouvido!
http://noticias.r7.com/jornal-da-record/videos/edicao/?idmedia=4e260c17b51a98316cbe0d1a

sábado, 2 de julho de 2011

Já não se fazem mais estudantes como antigamente

          Morreu na manhã deste sábado o ex-presidente Itamar Franco. O político, que estava no mandato de senador por Minas Gerais, foi um importante político brasileiro que lutou pelo democracia e deixou sua marca na política do nosso país. Itamar nasceu a bordo de um barco na Bahia, mas morava em Minas desde bebê, por isso se dizia mineiro - e o era. foi governador de Minas gerais, e criou polêmica quando decretou moratória da dívida do estado para com o governo federal.
     Com o seu marcante topete, ingressou na política ainda na época da escola, no movimento estudantil. Era vice presidente de Fernando Collor de Melo na década de 90 e depois do  impeachment presidiu o Brasil por dois anos. No final do seu mandato implantou o plano real com o então ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, que com o apoio de Itamar chegou à presidência da república logo em seguida.
     Itamar Franco completou 81 anos esta semana, e neste sábado pelo manhã morreu vítima de leucemia (câncer no sangue). Na época em que Itamar ingressou na política sabia o que estava fazendo: participar ativamente das decisões deste país. Hoje, já não se faz mais estudantes como em sua época. Meus sentimentos à família, e adeus a Itamar.
É isso

sábado, 11 de junho de 2011

Produções de Texto dos meus alunos do 9º ano




Solicitei aos meus alunos do 9º ano C que fizessem uma produção de texto com o seguinte tema: O que precisa para mudar meu país.   Tive muitas redações boas, então pedi autorização para colocar algumas no meu blog. Aqui estão algumas. As outras que não coloquei ficaram tão boas quanto.

O que precisa para mudar meu país


     O país precisa de leis mais duras, assim os bandidos e os assassinos vão pensar duas vezes antes de cometer algum ato; mas para isto precisamos de políticos melhores, que estejam em Brasília para fazer leis e melhorá-las, porque de políticos corruptos já temos de sobra.
     Como ter políticos melhores?Cidadãos que votam em pessoas que realmente vão mudar o Brasil , não fazerem igual a eleição passada :Votaram no Tiririca como um voto de protesto, agora ele esta 'desfrutando' do dinheiro do povo como vários outros.
     O Brasil precisa de pessoas ' boas' que tenham atitudes, que façam outras pessoas mudarem de ideia em relação ao país.

                                                                               Autora:  E. L.

O que precisa para mudar meu país

     É um tema bastante abordado hoje em dia e consequentemente os argumentos já estão passados.O problema é que não adianta só falar, as pessoas precisam agir.
     Começando pelo voto consciente, as pessoas precisam ter a consciência de que quando elas vão votar, não estão apenas botõezinhos, estão decidindo o futuro do país. É preciso estudar os candidatos, ouvir suas propostas, pesquisar o passado do mesmo e aí sim, com a certeza de que aquele é " O CARA " vai lá e aperta os botõezinhos, ou melhor, decide o futuro do país. Existem pessoas que vendem seus votos, e isso é um absurdo, pode parecer besteira, mas não é. Para o país mudar é preciso o voto consciente.
     O problema é que a maioria dos políticos são corruptos e então fica difícil. Enquanto não surgirem pessoas sérias e que estejam verdadeiramente dispostos a mudarem o país, o Brasil não vai para frente, isso é um fato.
     Eu, particularmente, acho que a Dilma esta fazendo um bom trabalho, mas o Brasil não precisa de um "bom" trabalho, precisa de um ótimo trabalho. Uma pessoa que dê o sangue país. Mas o governo da Dilma ainda tem muito "chão" pela frente. Quem sabe o país não evolui?
                                                                            
                                                                              Autora: J. M.


O que precisa para mudar meu país

     O que precisa para mudar o meu país é:a diminuição de violência, mortes causadas por assaltos, sequestros, estrupos, etc...
     Precisa melhorar a segurança nas ruas, e nas escolas principalmente, porque pode acontecer o mesmo que aconteceu na escola Tasso da Silveira no Rio de Janeiro, entrarem pessoas e saírem matando todo mundo. Também precisa melhorar a educação das pessoas, e o respeito.
     Hoje em dia, as pessoas são ignorantes, racistas e desrespeitosas, acontece vários casos de brigase espancamentos contra os negros, gays e lésbicas.
     Acontece também nas escolas, faculdades, e em trabalhos pessoas que são vítimas de bullyng, isso pode afetar o futurodessas pessoas que podem se revoltar.
     Temos que dizer não á violência, ao racismo, ao bullyng, ao consumo de drogas, e portes ilegais de armas. 

                                                                            Autora: G. L.

O que precisa para mudar meu país

     Primeiramente a educação para formar pessoas mais instruída para o mundo, e mais capazes de mover ações no país. Depois melhorar na segurança das escolas, comércios, lugares públicos, etc.
     Aumentar as vagas de empregos para as pessoas receberem mais dinheiro para terem uma vida melhor, limpar as ruas, retirar as pessoas usuárias de drogas coloca-las em um centro de reabilitação para que elas possam ter um futuro melhor e próspero, e com novas oportunidades de estudo, moradia e trabalho.
     Acabar com a discriminação a homofobia e todos os outros tipos de bullyng, acabar com os políticos corruptos que á em nosso país, e colocar profissionais crretos e com o objetivo de melhorar nossa política e situação financeira.Colocar policiais mais conscientes e treinados para proteger a população nas ruas porque segurança em primeiro lugar.

                                                                          Autora: L. S.


O que precisa para mudar meu país

     Primeiro, eu acho que quem deveria mudar o país são as pessoas, principalmente no modo de pensar e agir.
     Depois que as pessoas mudarem poderíamos ver o que fazer para termos um país melhor, como:
     
     * A educação deveria ser melhor, eu sei que quem faz a escola são os alunos, mas eu acho que a direção escolar deveria pegar mais no pé dos alunos, e não ficar só naquela mesmice, porque o aluno quer uma coisa nova, eles querem ter o prazer de virem para a escola.
     * Na saúde também, os hospitais estão em um estado crítico, principalmente o pronto socorro, que a qente tem que esperar 4 horas para ser atendido. Isso é um absurdo, e as filas para esperar um órgão ou ser encaminhado até uma cirurgia. Alguns esperam anos ou morrem antes.
     * Os policiais e os funcionários públicos ( principalmente os funcionários de escolas ) deveriam ser mais atenciosos com as pessoas e fazer o trabalho deles como se fosse para seus filhos. Uma boa educação vem de casa.

     Entre outras coisas também, como os impostos, mas esses que eu citei são os mais importantes na minha opinião.
                                                                     Autora: K. M.

O que precisa para mudar meu país


     É preciso mudar a educação dos cidadãos, pois muitos de nós somos preconceituosos e não sabemos conviver com nossas diferenças e classes sociais.
     Para melhorar nosso país seria bom que nas escolas ensinassem mais sobre o preconceito pois muitos dos pais são preconceituosos e por esse motivo esse motivo não ensinam aos seus filhos a conviverem com seus amigos negros, então nas escolas seria o melhor lugar para ensinarem mais sobre o preconceito.

                                                                   Autor: R. J.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A CULPA É DO PROFESSOR


     Não é de hoje que a educação no estado de São Paulo está em decadência. As autoridades fingem que não é com elas, os pais acham que a responsabilidade de educar seus filhos é exclusividade da escola, a escola faz o que as diretorias mandam, a diretoria recebe ordem de um órgão mais alto e assim vamos vivendo este caos.
     Vamos dar um desconto para o MEC e as Secretarias de Educação que tentam realizar o sonho de um país letrado e independente intelectualmente falando. Com a intenção de fazer bonito para o FMI, implantaram a maldita promoção atutomática - aquela em que o aluno não precisa fazer nada em sala de aula, basta comparecer, responder presente e ele passa para outra série ou ano mesmo sendo analfabeto.
     Pois é, cá pra nós, as autoridades da educação ainda não entenderam que no Brasil a coisa não funciona assim com tanta liberdade. O Brasil não sabe até hoje, depois de 30 anos, usar a liberdade que tem. Não sei se nossos políticos não sabem disso ou fingem não saber. Grande parte, mas grande mesmo, de nossos alunos são filhos de pessoas leigas, analfabetas ou semi-analfabetas, que não fazem ideia de como funciona o nosso sistema de educação, ou o sistema de um Estado Democrático (que é mesmo difícil entender). Os pais não compreendem que seus filhos não têm obrigação de irem para outro ano sem saberem ao menos ler e escrever, o básico que se ensina numa escola.
     Então quem segura este rojão? Claro, meu caro leitor, sobra para o professor em sala de aula, que passou anos numa faculdade se preparando para se tornar um profissional da área da educação, para ajudar a mudar alguma coisa neste país por meio dela, a educação, mas precisam passar pelo menos metade do tempo de uma aula tentado fazer alunos se aquietarem, alunos esses que vão para a escola encontrar colegas para guerras de bola de papéis em sala e muito mais.
     Professores preparam aula para mais de 40 alunos, mas precisam se ajeitar para conseguir com que uns 15, que vão lá para estudar, entendam a matéria e a façam. Claro que os "experts" em educação, os que gastam seu tempo escrevendo teorias de "como dar aula", têm na ponta da língua, ou da caneta, a resposta para tudo isso: "A CULPA É DO PROFESSOR!" que não consegue "domar" filhos que não têm atenção dos pais, e que vão para a escola para "quem sabe se fizerem muita bagunça, consigam a atençao da coordenação ou direção, nem que seja para broncas".
     Muitos pais depositam seus filhos nas escolas e esperam que lá "tomemos conta" deles certos de que somos babás, e que passamos anos na cadeira de uma faculdade para depois "cuidarmos de seus filhos" em sala de aula. Mas essa parte deixo para outra hora.
Só me resta pedir: "MEU DEUS, QUE VOLTE A REPETÊNCIA, PELO MENOS A CADA DOIS ANOS. ESSE PAÍS NÃO SABE AINDA APROVEITAR O QUE TEM."
É isso.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vergonha para pais evangélicos

Trechos da Bíblia
Eu fico pensando com meus botões e, matutando, matutando ficam dúvidas que parecem não haverem respostas. Por exemplo: quando há um problema com algum aluno na escola, logo se pensa: esse garoto ou garota não tem família, não tem Deus no coração, nunca ouviu falar de Cristo. Mas aí quando vem o responsável, logo se descobre que o filhote é nada mais nada menos que filho de "crente", ou filho de pais evangélicos!

Meu Deus, onde chegaremos? Pela lógica, os filhos dos evangélicos deveriam dar exemplo, por terem ensinamentos em casa de acordo com os pensamentos e vida de Cristo. Mas parece que os pais evangélicos (que não sei quem deu essa nomenclatura: evangélico...), estão se esquecendo de aplicar nas vidas em casa o que escutam na no templo. Isso é simplesmente lamentável, já que eu não encontrei no momento outro vocábulo para classificar essa situação.

Como evangélica, eu me sinto envergonhada! Como posso ganhar almas para Cristo se os meus "irmãos" não me ajudam pelo menos instruindo e cobrando de seus filhos? Às vezes só falar não basta é preciso aplicar Provérbios 23:13 "Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá". Não estou dizendo que tem que espancar os filhos como no passado, como nossos pais faziam. Mas eu e milhões de pessoas levamos umas chineladas quando crianças e adolescentes e nem por isso morremos ou viramos pessoas violentas, somos pessoas de bem e trabalhadoras.

Claro que não estou generalizando. A maioria dos filhos de evangélicos sérios são bons filhos e tementes a Deus, mas de uns tempos para cá a coisa está mudando cada vez para pior. Pais evangélicos precisam passar por instruções de como criar e educar uma família temente a Deus. Não é temente a pastores e obreiros, mas temente a Deus que vê tudo onde quer que estejamos.
Estou cansada de ser envergonhada! Isso precisa mudar.

É isso.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Será que vale a pena?

          Todos os dias que chego em casa paro e pergunto pra mim mesma: "Será que vale a pena sair de casa, deixar meu lar, deixar minha casa pra cuidar depois e ir para a escola tentar dar aulas? Será que vale a pena perder horas de lazer, de descanso preparando aulas, pensando em levar conhecimento formal para jovens que nem sequer tiram o material da mochila?
          Vale a pena gastar dinheiro com cópias, ler textos e mais textos na tentativa de escolher um que chame a atenção deles? (e nada chama a atenção deles, ou quase nada, a não ser funks com palavrões e coisas desse tipo). Vale a pena passar raiva com aqueles que nos enfrentam como se nós, professores, fôssemos seus inimigos? Será que vale a pena nos desgastarmos tanto só para tentarmos passar o conteúdo de que precisam saber - o que a elite quer que aprendam? Vale a pena perder a voz por causa dos gritos com os quais tentamos, e só tentamos, explicar o conteúdo e o que é para fazer? (pois eles têm preguiça de ler o enunciado ou não sabem mesmo ler)."
          Eu continuo matutando e me lembro de que daqui há alguns anos, estarei doente, por causa do nível elevado de stress. Corro o risco de 99% de ficar com depressão aguda pela culpa de não ter conseguido trabalhar como gostaria ou teria que ser e o que é pior: o perito (médico) não irá me afastar porque dirá que estarei em perfeitas condições de enfrentar uma sala de aula de 50 alunos em que 10 deles vão lá para aprender alguma coisa. Pois o sistema (ah o sistema! desse falarei depois em um outro texto) diz que eles não precisam aprender, basta irem lá responder presença, e quando respondem, e está tudo bem.
           E pensando, pensando eu chego à conclusão de que não vale a pena. Não mesmo, não vale a pena. Só continuo lá porque sou viciado em cumprir meu destino e meu papel. Quem sabe aqueles 10 que citei há pouco no futuro achem que valeu a pena.

É isso.
Ilma Madrona

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Hoje é menos difícil estudar, nem assim dão valor.

Entrei na escola aos sete anos de idade (1985). Quando fui já era alfabetizada, aprendi a ler em casa com os irmãos mais velhos; estávamos sempre brincando de escolinha.
Lembro-me que naquela época era muito difícil estudar. Quero dizer, era difícil para nós, pessoas de baixa ou baixíssima renda. Comprar material escolar era um sacrifício: era quase impossível convencer meu pai de que meu caderno havia acabado e que precisava de outro.
A escola recebia material enviado pelo governo, mas dificilmente entregava a quantidade de que precisávamos. Era assim: se quiséssemos pegar um caderno ou um lápis ou uma borracha que fosse, tínhamos que levar um "pau de lenha" para trocar. Mas eu tinha que convencer meu pai a liberar esse maldito "pau de lenha". Acho que funcionava assim: as tias da escola vendiam a lenha para comprar o gás para fazer a merenda; eu não acreditava muito nisso, mas isso não vem ao caso agora.
Como meu pai não ia liberar a lenha, minha mãe me acordava um pouco mais cedo para eu pegar escondido e levar para então conseguir o caderno ou o lápis. Outras vezes passava numa trilha que tinha alguns galhos no chão então pegava e levava, mas a tia reclamava que aquilo não pegava fogo.
Às vezes não tinha como conseguir o bendito "pau de lenha", então uma professora muito generosa (Dona Glória) me arrumava o material e anotava meu nome como devedora de um "pau de lenha". Ela sempre me salvava.
Vamos ao hoje:
Hoje? Pois é, hoje o governo dá um retorno maior dos nossos impostos, enviando aos alunos da rede pública cadernos, lápis, borracha e tudo o que precisam, sem falar do material didático. Mas grande parte serve para transformar-se em aviãozinho na sala de aula. Jogam apostilas e livros pelas ruas.
Hoje é tudo muito menos difícil. Tem escola pública, mais do que naquela época, as pessoas conhecem mais seus direitos, tem bolsa família; a grande maioria dos professores são graduados, pós-graduados, os alunos têm direitos até de sobra. Tem o ProUni, o Fies etc. O que falta para valorizarem mais o conhecimento formal, os estudos? Será que estão esperando a volta da ditadura? Que Deus nos livre disso. Ainda tenho esperança de que este país entenda que só com educação podemos diminuir as desigualdades.
É isso,
Ilma Madrona

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

De quem é a culpa?

Fotógrafo: Nelson Antoine / Fotoarena


                                                        
                                      
Desde que cheguei a São Paulo, há catorze anos, é a mesma coisa: chove, alagam-se ruas, avenidas, casas; pessoas perdem seus móveis, suas casas, suas vidas. E tenho certeza absoluta de que isso acontece há muito, muito mais anos atrás.
Mas de quem é a culpa? É da população quem constrói suas moradias em lugar inadequado? É do poder público que vê o que acontece e faz quase nada? Sei que numa hora dessas, procurar o culpado não é solução, mas serve para pensarmos um pouco.
São Paulo, há muitas décadas, cresce desordenadamente. E o que é crescer desordenadamente? A cidade cresce onde não deveria. Casas, prédios, ruas, avenidas, praças são construídas onde não é adequado. Onde deveriam ter árvores para segurarem os morros, próprios da natureza, há construções. Toda a natureza está sendo modificada pelo homem.
Um exemplo é o conjunto de bairros conhecido por Jardim Pantanal, que foi construído na várzea do rio Tietê. Por um longo período do ano o local fica seco. Mas quando chegam as chuvas de verão, tudo alaga porque lá é espaço das águas. É como se a água que para ali vai, ficasse um tempo fora e ao seu tempo ela voltasse porque é o seu lugar, seu espaço. E quem  erra a água ou as pessoas? Certamente a água não é.
Mas e o outro lado? E os nossos políticos que escolhemos para nos representar no poder? Onde estão? O que fazem enquanto a água está se preparando para voltar? Sabe o que eles fazem? Fingem que não veem, asfaltam as ruas, avendidas, constroem até escolas nesses locais, que tem serviço de água tratada, luz elétrica, cobram impostos etc. Cadê o planejamento? Por que esses nossos representantes, escolhidos pela maioria, democraticamente, só aparecem depois que morrem dezenas, centenas de pessoas para dizerem que no próximo verão tudo irá mudar?
Mas esse texto muda alguma coisa? Quem sabe? Daqui há pouco mais de um ano, iremos novamente escolher, por força da lei e por direito nosso, novos, aliás, velhos representantes do povo. Podemos parar, pensarmos um pouco e escolhermos melhor. Lembrarmos que dois meses depois das eleições começam novamente as chuvas e que tudo vem como "um replay".
Pensemos, reflitamos e escolhamos melhor. Afinal a cidade toda tem responsabilidade nisso.

É isso. Ilma Madrona

sábado, 1 de janeiro de 2011

Uma nova página

Sábado, 01 de janeiro de 2011. Uma nova página é escrita na História do Brasil. A primeira presidenta toma posse, se emociona e deixa as mulheres e a nação emocionadas. A imprensa mundial acompanhou, escreveu, falou, notificou. Representantes do Oriente, do Ocidente, do Norte, do Sul compareceram para participar da festa e cumprimentar a agora Presidenta Dilma Rousseff. A chuva caiu, mudou a ordem dos acontecimentos, mas a presidenta desfilou no carro aberto como o povo esperava. O povo brasileiro, representado por milhares de pessoas que ali compareceram para saudar, comemorar e ouvir a nova presidenta.
Esta data já marcou a História do Brasil e do mundo. Agora é esperar e esperançar uma continuação e ampliação do governo Lula.
Que Deus nos ajude!!!!

Posse de Dilma. Presidente Dilma Rousseff recebe cumprimentos de Hillary...